Rachel de Queiroz nasceu na cidade de
Fortaleza, estado do Ceará, no dia 17 de novembro de 1910, filha de Daniel de
Queiroz e de Clotilde Franklin de Queiroz. A sua bisavô materna era prima de
José de Alencar, a literatura além de estar presente em sua alma também estava no
sangue.
A
sua família fugindo da seca nordestina transfere-se para o Rio de Janeiro em
julho de 1917. No mesmo ano viajam para o Belém do Pará e depois de dois anos
retornam para o Ceará.
Em
1925, aos 15 anos de idade, se formou professora. Em 1927, com o pseudônimo de
“Rita de Queluz” começa a escrever cartas para o jornal “O Ceará”. O diretor do
jornal Júlio Ibiapina, amigo de seu pai, Daniel de Queiroz, a convidou a
colaborar no jornal. Rachel de Queiroz foi escolhida a “Rainha dos Estudantes”,
premiação que ela mesma questionava.
O
seu trabalho de colaboração no jornal se amplia e passa a organizar a página de
literatura do jornal. Em 1930, esteve de repouso para tratar de um problema
pulmonar, nesta época escreveu o livro “O Quinze” romance que descrevia sobre a
seca no nordeste.
Seus
pais patrocinaram a primeira edição do livro, perante o sucesso local a autora
enviou o livro para o Rio de Janeiro e São Paulo, recebendo o elogio de Mário
de Andrade. Em 1932, casa-se com o poeta José Auto da Cruz Oliveira.
Nesta
época o seu segundo romance “João Miguel” foi vetado pelo Partido Comunista, a
escritora rompeu com o partido e lançou a obra pela editora Schmidt, no Rio de
Janeiro.
Em
1937, lançou “Caminho de Pedras”, pela editora José Olympio que a editaria até
1992. Durante o Estado Novo, seus livros foram queimados e a escritora é detida
por três meses no quartel do Corpo de Bombeiros de Fortaleza.
Em
1939, divorcia-se de seu marido, lança o romance “As Três Marias” e em 1940 conhece o médico Oyama de Macedo,
com quem vive até 1982. Torna-se cronista exclusiva da revista “O Cruzeiro”
deixando de escrever para jornais.
Em
1992, publica “Memorial de Maria Moura”, adaptada pela TV Globo em 1994, no
formato de minissérie. Faleceu no dia 4 de novembro de 2003.
Raquel de Queiroz na Academia Brasileira de Letras |
“Gosto de palavras na cara. De frases que doem. De verdade ditas
(benditas!). Sou prática em determinadas questões: ou você quer ou não.”
“Amar é comprazer-se no belo, numa aventura heroica e insuperável.”
Boa escolha, precisamos repensar a nossa arte literária. A equipe está de parabéns!!!!
ResponderExcluirGrande personalidade! Mulher valorosa, merecedora da nossa admiração. Orgulho cearense!
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