sexta-feira, 26 de julho de 2013




Sempre se pode colocar mais água no feijão

Papa Francisco fala de solidariedade no Rio de Janeiro
RIO - Em seu discurso em Manguinhos, o Papa disse que, "quando somos generosos, acolhendo as pessoas partilhando nossa comida e nosso tempo, não ficamos mais pobres, mas enriquecemos. Sempre que alguém bate à sua porta vocês sempre dão um jeito de compartilhar. Como diz o ditado, sempre se pode colocar mais água no feijão.
"O povo brasileiro, sobretudo as pessoas mais simples, podem dar para o mundo uma grande lição de solidariedade. É uma palavra frequentemente esquecida ou silenciada porque incomoda. Quase parece um palavrão: Solidariedade. Queria lançar um apelo a todos que possuem mais recursos; as autoridades públicas e a todas as pessoas de boa vontade comprometidas com a justiça social. Não se cansem de trabalhar por um mundo mais justo e mais solidário", declarou.

Combate à fome e à miséria
"Quero encorajar os esforços que a sociedade brasileira tem feito pra integrar todas as partes do seu corpo. Incluindo as mais sofridas e necessitadas através do combate à fome e à miséria. Nenhum esforço de pacificação será duradouro, não haverá harmonia e felicidade para uma sociedade que deixa à margem, que abandona na periferia parte de si mesma", afirmou.

Bem comum
"Não deixemos entrar em nosso coração a cultura do descartável. Não existe verdadeira promoção do bem comum, nem verdadeiro desenvolvimento do homem quando se ignoram os pilares fundamentais que sustentam uma nação os seus bens imateriais. A vida, dom de deus, um valor que deve ser sempre tutelado e promovido. A família, fundamento da convivência e remédio contra a desagregação social, a educação integral, a saúde, a segurança na convicção de que a violência só pode ser vencida a partir da mudança do coração humano", apontou o Papa.


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