segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Universidades Federais e orçamento


Universidades Federais têm um terço dos recursos bloqueados
 Segundo o Ministério da Educação o corte é por conta do ajuste fiscal, que será mantido até que o Orçamento de 2015 seja aprovado.

 Mesmo com as recentes promessas de atenção especial do Governo Federal para a educação, muitos dos recursos de vários programas da área vêm sofrendo com os atrasos.  Foi feito um corte de 30% no orçamento das instituições, além de que falta dinheiro para serviços terceirizados e para programas estudantis. O Ministro da Educação, Cid Gomes, ainda não se pronunciou sobre a situação.

Segundo reportagem do Bom Dia Brasil, da Rede Globo, alguns reitores se preparam para ir à Brasília e cobrar providências do MEC. A explicação do Ministério é que o orçamento de 2015 ainda não foi aprovado pelo Congresso e, por isso, o governo tem que segurar os gastos. A assessoria do órgão informou que está em diálogo com as instituições, mas o corte será mantido até a aprovação.

 Repasses para as Universidades Federais

A Universidade de Brasília esperava R$ 11 milhões, mas na verdade só entraram em caixa R$ 7 milhões em recursos para manter a instituição.

Na Universidade de Campina Grande, na Paraíba, a situação é ainda mais complicada. Não estão em dia água, luz, telefone, e falta dinheiro para pagar os alunos bolsistas.

Já a Universidade de São Paulo divulgou nota dizendo que  ‘a situação financeira das universidades federais, que em 2014 foi sofrida, passa a ser ainda mais difícil’.
 
Programas estudantis

O Pronatec estava com os recursos atrasados há três meses, mas ainda nesta quinta-feira (19), o Ministério da Educação (MEC) liberou R$ 119 milhões em repasses para regularizar as mensalidades de 2014.

Os pagamentos entre os meses de novembro e janeiro dos alunos de mestrado e doutorado, com bolsas de estudo da Fundação Capes, do MEC, também não aconteceram nas datas previstas. As informações são de que a situação já foi regularizada. Os pagamentos de bolsistas que fazem intercâmbio fora do país através do programa Ciência sem Fonteiras também ficaram na mesma situação.

Já o Fies (Fundo de financiamento ao estudante do ensino superior) teve o site bloqueado, o que não permitia que estudantes renovassem o benefício. De acordo com o governo, a situação era para as instituições que reajustaram as mensalidades acima de 4,5%, mas logo anunciou que seriam aceitos os reajustes de até 6,4%. Assim, o sistema foi desbloqueado e novos candidatos também puderam fazer suas inscrições.

De acordo com o MEC, a previsão de investimentos na educação neste ano será maior que no ano passado, um aumento de R$ 900 milhões.

 
Fonte: Jornal Diário do Nordeste

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